Meus queridos, acabo de receber um livro que comprei há uns quinze dias no site da Submarino, e confesso, comprei-o só pelo título e pensei: -" Quero só ver no que vai dar!"
BIBLIOMANIA seguido do CRIME DO LIVREIRO CATALÃO. Editora: Casa da palavra. |
Porque pelo título? A resposta é óbvia. Minha paixão e "loucura" pelos livros. Entenderam, né?
Então, vamos ao que interessa... O autor Gustave Flaubert quando escreveu esse livro (o seu primeiro) quando tinha apenas 15 anos, fica nítido a falta de experiência e até mesmo a ausência de criatividade, no entanto, algumas frases referente a paixão pelos livros.
" Apanhava um livro, folheava suas páginas, manuseava seu papel, examinava suas dobraduras, a capa, os tipos,a tinta, as dobras. e o arranjo dos desenhos para a palavra finis; depois, trocava-o de lugar, colocava-o numa prateleira mais alta, e permanecia horas inteiras a observar-lhe o título e a forma". p. 19
Inspirado em uma matéria publicada na GAZETTE DES TRIBUNAUX ( Gazeta dos Tribunais), jornal francês que relatou um crime cometido por um livreiro assassino, onde foi condenado a morte, Flaubert escreve sobre o livreiro Giácomo, que tem verdadeira obsessão por seus livros, mas um dilema o atormenta, tendo que sobreviver da venda de seus objetos preciosos, sendo até contraditório.
O enrendo fica ainda mais inusitado quando aparece em sua loja um estudante que o ludibria, para comprar um exemplar único que ele guarda a "sete chaves", enfim, o estudante consegue o que queria e ainda o engana; dando-lhe uma falsa informação de uma outra obra rara, que estaria sendo vendida ali nas proximidades de onde Giácomo morava. Na ânsia que adquirir esse único exemplar existente, o jovem livreiro chega ao ponto de usar todo o dinheiro que dispunha para adquirir o tão sonhado exemplar em um leilão. Mas nem assim ele consegue; o seu rival pessoal e de profissão arremata o livro. Em seguida uma série de coisas improváveis acontecem.
Enfim a princípio o conto é interessante até a gente ler o texto original publicado pela A Gazeta dos Tribunais, percebe-se que Flaubert não usou de muita criatividade para seu conto. Mas resumindo eu gostei mais pelo tema do que pela história.
Mesmo assim leiam...
Bjos da Paty!!!
De Flaubert eu li apenas Madame Bovary e isso há muito tempo, quando estava no colégio...
ResponderExcluirEsse foi o primeiro que li dele... =D
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