quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Quando eu chorei ...




Esse livro foi realmente um PRESENTE, em todos os sentidos. Uma amiga me deu no natal do ano passado (2012)  e na dedicatória escreveu algo do tipo: " Não deprime, hein?!". Mas não teve como... Não que eu tenha deprimido mas agora a pouco terminei de lê-lo pelo segunda vez, a primeira leitura foi tão voraz que o consumir em poucos mais de dois dias e algumas horas, já nessa segunda vez, "degustei-o" de forma a saborear cada palavra, cada frase... Enfim, simplesmente chorei, assim como Nietzsche.



Edição comemorativa dos 100 milhões de leitores.


O livro possui uma narrativa incrível nada complexa, a trama dos personagens faz com que queiramos devorar página seguida de página. O enredo envolvendo o Drº Josef Breuer que foi de fato um dos pais da psicanálise e claro, ele o encantador e absoluto Fiederich Nietzsche, em seguida o jovem Sigmund Freud. E os personagens não menos importantes como Bertha e Lou Salomé, que tiveram grande importância na época.
Gente! quantos diálogos, quantas indagações, a narrativa dos cenários das situações são simplesmente encantadoras. Capítulos que por vezes terminavam com alguma pergunta e logo no próximo a resposta a incrível e bem elaborada. Respostas  carregada de aforismos, de pensamentos sensíveis e questionadores.
O livro soma ficção e realidade, Nietzsche jamais se encontrou com Drº Breuer, mas todos os personagens são reais, tiveram sua importância na História da Psicanálise e da Filosofia, tanto que a história é baseada na possível descoberta da psicanálise. E fica a pergunta:  E quando Nietzsche chorou? 
Terei que cometer spoleir ... Ele chora sim e demasiadamente e no último capítulo. 
Confesso que a cada capítulo lido eu esperava essa cena do  choro (risos).

Mas no final eu chorei também ...


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