Filosofando...

Andrew Pessin Autor do livro Filosofia em 60 segundos - Expanda sua mente com um minuto por dia. Publicado aqui no Brasil pela Editora Leya. Comprei o livro pelo site Submarino, primeiro por que estava barato (risos) e segundo por me interessar muito em filosofia, confesso que fiquei com receio quando li a sinopse. - essa coisa toda de um minuto por dia me soou como livro de auto-ajuda! Mas, resolvi "encarar" e li assim mesmo, de fato ele não me "pegou" não! São realmente minutos; um texto para cada minuto (tanto que o li em uma hora e meia). Mas teve lá uma frase ou outra que achei interessante, ou um exemplo ou outro que fizeram -me realmente "filosofar internamente". No capítulo 7 : As probabilidades de Deus. O autor cita um exemplo de jogo de pôquer com amigos onde um deles " o Fred, tira Ás, Dama, Valete e Dez de espadas - um Royal Flush, a mão mais alta do jogo - cujas chances são de 650 mil para 1. Como Fred é sortudo!" Na próxima rodada ele tira as mesmas cincas cartas, e na próxima e na próxima até você querer matar o seu amigo pela "cara de pau" de roubar.E o autor continua: " Quando algo incrivelmente improvável ocorre, é muito difícil acreditar que é por acaso". Em seguida ele (o autor) nos coloca a pensar, nas propriedades físicas básicas do universo, na força precisa da gravidade, na carga de elétrons, na velocidade da luz, enfim em cada propriedade única desses fatores, que se de maneira ou outra fosse um pouco diferentes, o Universo, sendo assim não poderia existir. E para finalizar ele continua: " E não há nada tão incrivelmente improvável como o próprio Universo, entre todos os possíveis universos que poderiam ter existido. Haveria obviamente só um ser capaz de embaralhar essas cartas. Se é provável que Fred esteja roubando, então é mais provável que Deus exista e seja responsável por este Universo." 

E eu acredito em DEUS, viram só?! 

 Confesso que foi o capítulo que realmente me fez pensar mais sobre os assuntos: Existências,probabilidades, sorte, enfim... coisas que sempre colocamos a "culpa" em Deus.